segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mesmo que tenha sido eu.

Gira o sol em torno dele mesmo,
A terra continua na sua,
Todos parecem viver,
Até que chega a hora de pensar
A meio da travessia
Que margem do rio vou escolher?
Se tivesse asas, andaria no chão?
Se a vida nos desse mais uma oportunidade
viveríamos a média força?
Quando o sonho nos destrói
Por não ser o que esperávamos...
Porquê?
Porquê que deixar custa?
Eu ainda me interrogo
Mesmo sem nada saber;
Já dizia o outro
Que para amar é preciso viver.
Ver o arco-íris a preto e branco
Ver no futuro um futuro manso.
Não quero!
Não quero viver no "se",
Eu quero dizer "já"
Com todas as forças de dentro de mim
E mais algumas que por aí há
Que a felicidade não seja festa
Mas sim habitual.
É como ir à batalha sem arma,s
É tipo guardar e sofrer
Mas que raio de coisa é esta?
É viver? NÃO!É sobreviver!
Quem me pôs aqui
Que me tire já
Mesmo que tenha sido eu.


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