terça-feira, 22 de junho de 2010

A gargalhada que Deus me deu...

Bem, devo começar por pedir desculpa pela ausência tão longa dos meus textos, mas este período de exames deixa qualquer um louco!
Devo também dizer que este texto que vos trago hoje é um texto que já fiz a algum tempo e é um dos mais importantes para mim ( tanto que pensei : ponho ou não no blog? e agora a minha escolha é bem óbvia xD). Enfim, espero que gostem :)


Sorri, sorri....
Rapazinho...rapazinho...que levas de mim dentro de ti? Deveras acreditarei que tudo, pois nada de mim contorci à luz de olhos fechados...cerrados por mim!
De diamantes caiu o pranto dos teus olhos e ajoelharam-se à monção de pensamentos que sorriste...pois coitados, mais nada podiam fazer...a não ser venerar!
Arranhada cara e besta de circulação que mãos levaram às fontes em busca de água, cega não ficarias pois só de amor vês...azar o teu pois mesmo longe a nébula te aquece, por isso distância não seria boa financeira, não faria parte de ti!
E ao Mundo exclamei...mais louca que uma cabra...mais louca que uma estrada que passeia com rumo incerto por aí, destruindo o que tu sabes fazer de melhor...o pior é mesmo não ouvir!
Lábios de metal e mente que me partilha...as granadas guardarei ao passar por ti, levarei somente o que resta de gente como eu...levarei honestamente a gargalhada que Deus me deu...

quinta-feira, 10 de junho de 2010

"Lá vai a Empirista! " - diz a Razão.

O meu problema não é ter o Mundo aos meus pés, é ter os pés no Mundo, no chão...
Mas no dia em que eu me tornar eterna, vais te lembrar de mim.


Pois bem...eu sou a formiga que segue o trilho da Rainha. Eu SOU a Rainha.
Nunca me acabo, há sempre mais de mim, há sempre mais no horizonte que apenas uma linha desfocada sobre os desejos de outrem.
Sou cabeça dura e sou de dura cabeça. Que comprove a parede em que bati! Fez moça, doeu, criou em mim e de mim aquilo que sou te ouvindo.
Ninguém sabe, e depois de o escrever aqui, ainda menos pessoas o ficaram a saber, que as minhas mãos eram consideradas perigo nacional, algo que deveria supostamente ser ilegal. Algo que poderia talvez ser monstro escondido debaixo das camas dos pequenos sonhadores porque.... "Tudo o que tocas, estragas".
As minhas facetas, das quais não me lembro viver sem, apêndices de mim, armas de guerra, de ti cuidei, como uma mãe de um filho, e no dia em que caíres e te desfizeres em bruma, derramares sangue frio sobre terra empoeirada, eu chorarei, tal como chorei no escuro do meu quarto, no meu celeiro, já que sou a ovelha negra destas terras.
Mas esse choro, essa magoa não foi em vão, não, não! A respiração tornou-se profissional, autodidacta. OU, talvez o mestre foi o silêncio da fraqueza que queria manter transparente. De qualquer das maneiras, eu ponho-te em prática, todos os dias da minha vida, não fosses tu, o meu combustível. E não estou a falar de respirar meus queridos...
E as tempestades,
da qual eu sou a organizadora de tais eventos, são brechas de fogo que eu fiz o favor de as documentar para futuras emoções, ou futuras almas, caso no futuro não sejam a mesma coisa.
Então agora, por ordem (alguma vez na minha vida tinha de a ter)...
Eu toco-te, e para bem dos meus pecados não te estrago, não seria humano fazê-lo, e eu sendo uma não imortal, fica sempre bem seguir as minhas próprias regras, logo nos meus braços não morrerás, nos braços deste monstro que te acaricia com escalas de respeito e dedicação, dedicação essa sempre presente sendo ela as vezes mais bemol que sustenida, mas mesmo assim....
Eu faço-te em mim. Eu faço-me em ti. Esqueço o lar que habito, corpo que nasceu comigo, e ofereço-o a ti como casa, mesmo sendo por breves instantes. Tu representas-me, e eu represento-te.
Eu, graças a ti, fui a mãe de tantos desastres... pois,se apenas duas asas de borboleta batendo são razões para se preocupar, então mandem-me prender... pois dos meus pulmões eu te dei à luz, a Luz da ribalta.
E mais uma vez, lá vai a empirista, escrevendo celebres desastres, tontices de quem não percebe, mais propriamente, TU...Razão. Não me chames, eu não vou. Já te disse, sou de cabeça dura e de dura cabeça, não vale o esforço, não vale a fraca pena. Eu sou a formiga e sou a Rainha. Tu, tu és só mais um com um cérebro e eu, eu sou das poucas com "coração"...agora intriga-te.