Escreverei aqui um breve testamento de alma enquanto tenho idade para fazer algo assim.
Lembrar-me-ei para sempre do cheiro a água-rás que entra nas vias sem pedir licença e que com ela trás um gosto tão prenunciado a liberdade da adolescência.
Terei na memória o tecto de vidro que se instalou sobre mim fazendo com que me lembra-se de que eu era também transparente.
As pinturas nas portas, algumas com um q.b. de mórbidas, que eu tenho o gosto de trespassar são tão alegres e vivas como o artista que um dia as pintou.
Os gritos, os artistas, o sol pelas vidraças, a estupidez e a parvoíce das miúdas e dos miúdos...
A forma como tentamos (tentávamos) parecer lutadores do mundo com nada mais na cabeça a não ser qualquer coisa e paixão, e por agora é tudo o que precisamos.
Sentam-se agora os meus companheiros de asas num banco velho de autocarro que está no corredor das nossas vidas, o banco tem um rasgão.
Eu agora vou para a aula, o professor chegou.
Fim do testamento.

Vou guardar isto com a minha alma mulher! Vai valer umas lágrimas daqui a uns aninhos.
ResponderEliminarEntão o meu objectivo foi comprido! :D
ResponderEliminarOh amor ;; sabes perfeitamente k adorei <3
ResponderEliminaramae ja li n sei ktas vezes e cada vez k leio gosto mais!
olha mata-te, escreves menos k eu, mas escreves melhor k eu xD
luv u baby *.*
É exactamente como devia ser! Deixa-nos aquela nostalgia que se sente, vê e cheira.
ResponderEliminarObrigada, Carolina, por este bom bocadinho que passei a ler o teu "testamento".
O que agora calhava bem era uma boa "taça de cereais"!