Eu quero escrever mas tenho tanto para dizer que os pensamentos se atropelam no processo de escrita.
Se o primeiro amor tem "primeiro", será então suposto que venha o segundo e/ou o terceiro?
Apercebi-me hoje, que o caos era um vírus.
Apodera-se de nós e vai crescendo como uma erva daninha ao lado de um cacto.
Cacto egoísta, cacto individualista. É o que tem espinhos e mesmo se querendo picar só a si, só consegue picar os outros, mesmo sem querer. Pobre cacto, pobre erva daninha.
Quando um penhasco fabricado em casa nos parece uma boa ideia, aí sim sabemos que estamos loucos. Eu não sou um louco. Eu sou um louco eu.
Ser "um louco" é quando a loucura nos leva a melhor e brinca connosco e por vezes é o mais prazeroso.
Mas um "louco eu" é quando tu, eu, sabemos quem somos e ficamos loucos depois de sabermos isso. E essa loucura causada por nós não é suficiente para brincar connosco, por isso nunca ( ainda )seremos " um louco".
Fiz me entender, ou estás a ficar louco comigo?
Ficar louco comigo tem também duas vertentes, podes ficar louco comigo ficando louco com o que eu digo, com o que eu tento, com o que penso. Ou podes ficar louco comigo acompanhando-me nesta insanidade.
Qual delas é a tua loucura ?
Não é minha intenção fazer de mim a única a compreender isto...
Sem comentários:
Enviar um comentário